quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
(Exposição "Mandalas Quânticas" - Lê Mascarenhas - Aliança Francesa de Niterói).
CRIANÇA COM COLESTEROL ALTO – O QUE FAZER?
Recentemente, uma amiga, pelo MSN, demonstrou sua preocupação pela coleguinha da filha dela, com colesterol alto. Contou-me o quanto a mãe da garotinha ficara transtornada com o fato. Perguntou-me o que poderia ser feito, sob o ponto de vista da abordagem sistêmica, de maneira a ajudar, complementando o tratamento convencional, já iniciado. Ao mesmo tempo, sugeriu que eu escrevesse sobre o tema no blog.
Eu tenho duas filhas, e desde o nascimento delas, sempre mantive o cuidado em relação á educação (escolas com “filosofia sistêmica”, como antroposofia, piagetiana etc ) - e alimentação, cuidando para que houvesse equilíbrio através do oferecimento de uma alimentação equilibrada. E isso sempre foi válido para mim e meu, hoje, ex-marido também. Pude constatar que enquanto elas, minhas filhas, não haviam sido “socializadas”, o que ocorre mais ou menos aos 5-6 anos, era ainda possível manter uma dieta alimentar o mais saudável possível até chegarem à adolescência. Elas levavam em suas “lancheirinhas”, sanduíches de queijo, pastel de forno, frutas frescas ou cortadas, acondicionadas em “tupperwares” e chás geladinhos de hortelã, maçã etc. Minha filha mais velha me contou que toda vez que ela ia lanchar as crianças perguntavam o que estava comendo. Sim! Muitas crianças não conheciam frutas! E estamos falando de escola de classe média (achatada!). O lanche da maioria era sempre composto de “danoninho”, “todinho”, biscoitinhos recheados com personagens diversos, biscoito “Skinny” etc. Ou seja, nada saudável.
FORÇA DE VONTADE E REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
É preciso que haja uma mudança de hábitos, começando pelos pais. Pois tudo começa em casa. Saber que é preciso ter força de vontade e trabalhar para isso, já é um bom começo. Não adianta falar em ter bons hábitos alimentares, ou seja, no desejo por uma reeducação alimentar, se ao abrir a geladeira a pessoa depara com alimentos/ guloseimas atrativas. Fica difícil resistir quando se tem que evitar um determinado item que simplesmente olha pra você e diz “oi” na geladeira ou nos armários da cozinha. Não tem outro jeito senão mudar de hábito. E para isso, é preciso buscar informação, conhecer as propriedades nutricionais de cada alimento e criar hábitos saudáveis de alimentação desde a infância para que a criança leve para a vida toda. Afinal, um danoninho NÃO VALE POR UM BIFINHO, NÃO! É mentira! “Atittude!”, como dizia minha professora de Ballet.
O aumento considerável no número de crianças com "colesterol alto" e com o peso acima ou abaixo do normal para a idade que têm, bem como outros problemas de saúde, é um fato que deve ser considerado como real. E medidas urgentes deveriam ser tomadas para que fosse possível reverter tal situação. Para isso, é necessária a mobilização de pais, escola e profissionais de saúde no tocante à conscientização e necessidade de mudanças de hábitos para promoção de saúde, através de palestras, seminários que possam orientar pais, professores e todos aqueles que buscam conhecimento e qualidade de vida, bem como o exercício da cidadania, saber sobre direitos e deveres de todos. É preciso que haja mobilização para exigir que as lanchonetes das escolas sejam orientadas a oferecer opções de lanche mais saudável. Pois não é verdadeira a crença de que se outros itens fossem oferecidos como, minguau, bolo de aipim, bolo de cenoura etc as crianças não iriam aceitar. Percebe-se mais a resistência dos adultos no quesito “mudança de hábitos” do que qualquer outra coisa. É inadmissível a quantidade de fritura, refrigerantes, biscoitos recheados, produtos light, diet e sugar free e outras “porcarias” que são oferecidas. Cabe ressaltar que o fato do produto ser “diet”, “light” ou “sugar free” não significa que estejam isentos de calorias e, consequentemente, poderiam ser consumidos sem restrições. É um absurdo como se bebe refrigerantes e se consome produtos diet, light e sugar free, por modismo, achismo e ignorância! O Ministério da Saúde classifica como alimentos dietéticos àqueles produzidos de forma que sua composição atenda às necessidades de indivíduos com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou que sofrem de doenças específicas. Nesses casos podem ser incluídos os indicados para as dietas com restrição de açúcar ou de sal, gorduras, colesterol e proteínas. Ou seja seu uso é restrito. E não é o que ocorre.
ATIVIDADE FÍSICA
A redução das atividades físicas também é um fator que contribui para o aumento de peso e conseqüentes efeitos nocivos na criança (e adulto também!)
Hoje em dia, é comum sobrecarregar as crianças com mil compromissos, numa tentativa de torná-las “precoces”. As crianças não têm mais tempo para brincar. E nos últimos anos então, com a entrada do computador em suas vidas, tudo se resumiu ao computador. As crianças se transformaram em indivíduos sedentários, sempre apostos com um “controle remoto” na mão, apáticos e passivos, com posturas físicas comprometidas, problemas oftalmológicos e... depressão. Apesar de terem tudo, estão estressadas, tristes e doentes.
Toda escola deveria ter quadras poliesportivas, pois a prática de esportes faz parte da formação das pessoas. Bem como o ensino da música e filosofia. Não é possível que quadras poliesportivas estejam sendo construídas apenas por conta das Olimpíadas.
Está mais do que na hora de mudar. É preciso que as crianças voltem a correr, brincar de pique, subir em árvores, fazer/inventar brinquedos (de caixas, papel, madeira etc), viver cada fase do desenvolvimento do ser humano dentro de cada período, sem antecipar ou pular fases. Isso é educação. Isso é natural, portanto saudável! “Atittude!”
EQUILÍBRIO - PALAVRA MÁGICA
Manter o equilíbrio nada mais é do que manter o bom senso nas atitudes. Ou seja, ir pelo caminho do meio. É diferente de ir para o 8 ou 800, tudo ou nada. É um equívoco achar, por “achismo”, que se tenha que excluir o açúcar da dieta alimentar ou a gordura, com a desculpa de estar procurando “manter a forma”. Precisamos tanto de açúcar quanto da gordura para manter nosso equilíbrio orgânico. A diferença está em conhecer o valor e propriedades de cada alimento. Ao invés da utilização do açúcar refinado exageradamente, como se fosse única opção, prefira o mel, melado, açúcar mascavo. Experimente tomar um suco natural sem adoçá-lo, privilegiando o sabor real da fruta. Ao invés da carnes gordurosas, prefira opções ao forno, grelhado, na “chapa”. E se utilizar óleo, prefira o de canola ou azeite extra virgem.
O consumo de fibras, presentes nos cereais integrais, aveia, frutas, ajudam a eliminar o “colesterol ruim” ou “gordura ruim” pelas fezes, além de ser maravilhoso para o intestino.
Alimentos que ajudam a combater o “colesterol ruim”: azeite de oliva, peixes e frutos do mar (a sardinha e o atum em lata são muito saudáveis!), frutas (especialmente cascas de frutas cítricas), castanhas, nozes, pão, leite desnatado, ovos, macarrão e arroz integral, linhaça, aveia, leguminosas, feijões, grão de bico, ervilha, lentilha, cebola crua, amêndoas, castanhas, proteína texturizada de soja ("carne" de soja) etc.
ABORDAGEM HOLÍSTICO-SISTÊMICA
Somos educados a aceitar que problemas, desequilíbrios devam ser tratados pela supressão dos sintomas, e que aqueles não guardam relação com nossas atitudes e/ou pensamentos, ou seja, não fazem parte do todo-SER.
A abordagem holístico-sistêmica cuida da pessoa e não da doença. Entende os fenômenos, acontecimentos e atos perceptíveis da vida como estando interligados e dependentes, diferente da visão mecanicista que entende fatos em separado, compartimentalizado, não levando em conta o todo sistêmico e integrado. Entende a doença como um desequilíbrio da harmonia, estado pleno, inerente a todo ser vivente.
Como a doença é o resultado final do antagonismo ou da luta entre a nossa personalidade, com sua mente racional e objetiva, e a nossa Alma, com seu caráter divino, então a cura só poderá ocorrer através dos nossos esforços de aprimoramento mental e espiritual.
É preciso rever os sistemas de crenças para entender o novo paradigma e a dinâmica envolvida no binômio saúde-doença.
A medicina (do latim ars medicina, significa a arte da cura) vibracional baseia-se na utilização da energia sutil, reorganizando ou reequilibrando o campo vibracional de forma a desbloquear os centros de energia seja por excesso ou falta de energia (KI).
Alguns exemplos de medicina vibracional: acupuntura, florais, homeopatia, moxa, reiki, shiatsu etc
A doença real, na verdade, é sempre o desamor, que pode manifestar-se na forma de orgulho, ódio, ignorância, instabilidade, egoísmo, crueldade e ambição.
As pessoas estão adoecendo porque estão afastando-se de sua natureza. E o pior, as crianças estão adoecendo porque os adultos estão afastando as crianças de sua natureza, impondo-lhes desejos e necessidades que não lhes interessa de fato. Não precisam de modismos, erotismos, competições egóicas etc. Suas necessidades são simples! São crianças! E deveriam ser respeitados os seus direitos de ser criança!
É triste, quando cada vez mais, bebês e crianças estão sofrendo desequilíbrios que não estão de acordo com a fase em que se encontram, ou seja, o primeiro setênio (Steiner, Rudolf – Antroposofia).
FLORAIS PARA RESTABELECER O EQUILIBRIO
(para situações emergenciais, complementando tratamento convencional)
Bouquet de 09 flores (Florais de Minas)
Tomar 04 gotas 4X dia.
PARA SER UM TERAPEUTA VIBRACIONAL
É preciso cuidar de SI MESMO
1. Zelar pelo próprio corpo, mudar de hábito.
2. Beneficiar-se do constante hábito de contemplação.
Mudar a alimentação
1. Não consumir e sim comungar - "o essencial não é o que se come, mas como come”.
2. Alimentar o espírito.
Cuidar dos arquétipos
1. Não ter medo de encará-los para tê-los junto com e não contra você.
2. Realizar que são partes de você mesmo.
Cuidar dos desejos
1. Orientá-los de maneira a não negá-los ou reprimi-los.
2. Entender os momentos como oportunidades e decifrar os sinais.
Cuidar do OUTRO
1. Assumir a responsabilidade e o compromisso com a vida.
2. Estar receptivo e entregar-se às forças amorosa, criativas e sensíveis.
Relação Terapeuta X Cliente/Paciente
1. Saber ouvir mais do que falar
2. Saber que muitas questões pessoais ou "pontos" podem ser mobilizados pela experiência do outro.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
PRÁTICA DE MEDITAÇÃO
Para clareza mental, paciência e compreensão.
A palavra meditação vem do latim, meditare, que significa voltar-se para o centro, no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si.
A meditação é um estado (não uma técnica!) que promove autoconhecimento, um instrumento para o desenvolvimento pessoal, pois reconhece como mutável os padrões de comportamento, crenças e valores internos adotados pela sociedade, educação e familiares, favorecendo ao descanso físico, mental e emocional. Por isso, é bastante utilizada por profissionais da área de saúde, adeptos de uma abordagem sistêmica, ou seja, não cartesiana.
A prática da meditação não deve estar associada somente num contexto religioso, como é largamente entendida e divulgada. Sua utilização é um instrumento capaz de promover saúde e qualidade de vida, e pode ser praticada em qualquer lugar: no ônibus, na escola, na fila do banco, em casa (antes de dormir e ao acordar), para aliviar sintomas (eu, por exemplo, sofro de urticária solar –edema- e só posso freqüentar a praia porque pratico meditação, caso contrário, não agüentaria a ardência e inchaço), durante a TPM, problemas de impotência sexual (um percentual elevado de casos deve-se ao estado emocional desequilibrado e somente um percentual reduzido devido a problemas físicos como: hipertensão, diabetes, doenças degenerativas) , antes de um teste ou entrevista etc.
A meditação é um estado que ultrapassa o intelecto, onde a mente é posta em silêncio para dar lugar à contemplação. Esse "calar a mente" induz uma volta ao centro (meio, daí meditar), para o vazio interior.
Durante o treinamento vivencial de meditação pode-se entrar em contato com as sutilezas que acontecem no corpo físico, na emoção e nos pensamentos, a partir de diversos estímulos e técnicas milenares meditativas preservadas pelas diversas culturas tradicionais do oriente, a seguir:
- respiração consciente (posição sentado ou deitado), onde apenas foca-se a respiração,
- focar um objeto: chama de uma vela, símbolo religioso etc
- repetição de um mantra
- permanência numa determinada posição: do Tai-chi, Yôga etc
A prática da meditação diária irá despertar o praticante para a reflexão, favorecendo a insights, questionamentos e exploração do estado meditativo, favorecendo a uma melhor compreensão acerca de como lidar com incômodos, resistências e desafios de seu dia a dia.
BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA MEDITAÇÃO
Aumento da capacidade de concentração,
Alívio do estresse,
Desenvolvimento da capacidade de autocontrole,
Percepção do momento presente,
Redução da ansiedade,
Oxigenação do sangue, conseqüentemente, da atividade cerebral,
Equilíbrio da freqüência cardíaca e pressão sanguinea,
Aumento da libido
Melhor desempenho sexual
FELICIDADE
PAZ
Para clareza mental, paciência e compreensão.
A palavra meditação vem do latim, meditare, que significa voltar-se para o centro, no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si.
A meditação é um estado (não uma técnica!) que promove autoconhecimento, um instrumento para o desenvolvimento pessoal, pois reconhece como mutável os padrões de comportamento, crenças e valores internos adotados pela sociedade, educação e familiares, favorecendo ao descanso físico, mental e emocional. Por isso, é bastante utilizada por profissionais da área de saúde, adeptos de uma abordagem sistêmica, ou seja, não cartesiana.
A prática da meditação não deve estar associada somente num contexto religioso, como é largamente entendida e divulgada. Sua utilização é um instrumento capaz de promover saúde e qualidade de vida, e pode ser praticada em qualquer lugar: no ônibus, na escola, na fila do banco, em casa (antes de dormir e ao acordar), para aliviar sintomas (eu, por exemplo, sofro de urticária solar –edema- e só posso freqüentar a praia porque pratico meditação, caso contrário, não agüentaria a ardência e inchaço), durante a TPM, problemas de impotência sexual (um percentual elevado de casos deve-se ao estado emocional desequilibrado e somente um percentual reduzido devido a problemas físicos como: hipertensão, diabetes, doenças degenerativas) , antes de um teste ou entrevista etc.
A meditação é um estado que ultrapassa o intelecto, onde a mente é posta em silêncio para dar lugar à contemplação. Esse "calar a mente" induz uma volta ao centro (meio, daí meditar), para o vazio interior.
Durante o treinamento vivencial de meditação pode-se entrar em contato com as sutilezas que acontecem no corpo físico, na emoção e nos pensamentos, a partir de diversos estímulos e técnicas milenares meditativas preservadas pelas diversas culturas tradicionais do oriente, a seguir:
- respiração consciente (posição sentado ou deitado), onde apenas foca-se a respiração,
- focar um objeto: chama de uma vela, símbolo religioso etc
- repetição de um mantra
- permanência numa determinada posição: do Tai-chi, Yôga etc
A prática da meditação diária irá despertar o praticante para a reflexão, favorecendo a insights, questionamentos e exploração do estado meditativo, favorecendo a uma melhor compreensão acerca de como lidar com incômodos, resistências e desafios de seu dia a dia.
BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA MEDITAÇÃO
Aumento da capacidade de concentração,
Alívio do estresse,
Desenvolvimento da capacidade de autocontrole,
Percepção do momento presente,
Redução da ansiedade,
Oxigenação do sangue, conseqüentemente, da atividade cerebral,
Equilíbrio da freqüência cardíaca e pressão sanguinea,
Aumento da libido
Melhor desempenho sexual
FELICIDADE
PAZ
MEDITAÇÃO PASSO A PASSO
Para começar a prática, é importante que seja estabelecido um período ou horário específico para que este seja associado á idéia de meditação. É preciso que se torne um hábito para que o praticante possa sentir nele próprio os benéficos da meditação. Depois, poderá meditar em qualquer horário ou lugar.
Uma sugestão, é que seja feita pela manhã, antes de sair para o trabalho/escola/faculdade etc.
Deitado/a ou sentado/a, numa posição que não lhe seja incomoda, feche os olhos, deixando-os apenas entreabertos, em posição de descanso, ou seja, voltados para baixo.
Com os olhos fechados, inspire pelo nariz, expandindo o abdômen, como se estivesse enchendo um balão, e expire pela boca, como se estivesse esvaziando o balão. Respire profundamente, valorizando o ar que entra pelos pulmões. Continue inspirando e expirando, mais uma vez. Inicie a série de 10 respirações. Contando mentalmente, em ordem decrescente a cada respiração. Inspire pelo nariz. Expire pela boca. 10. Inspire pelo nariz, expire pela boca. 9. Perceba que à medida que você vai acostumando, cada respiração vai diminuindo de intensidade. Assim até a chegar ao fim da série. Ao terminar a série, alongue o corpo todo, espreguiçando-se. Se estive deitado, vire-se de lado para levantar e abra os olhos, com um sorriso nos lábios.
Você estará pronto para os novos desafios do novo dia que inicia.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
SEXUALIDADE COMO UMA CONSTRUÇÃO CULTURAL
Falar sobre sexo ainda é tabu hoje em dia! Em plena era da informatização, onde é possível ter-se acesso a todo e qualquer tipo de informação, pessoas e grupos de pessoas ainda insistem em permanecer na total ignorância, no tempo das cavernas.
Ainda são comuns algumas “crenças” tais como:
- filhos homens devem ser criados soltos e mulheres, guardadas,
- homens têm necessidades orgânicas, portanto precisam mais de sexo do que mulheres,
- mulheres precisam de homens para lhes dar segurança/proteção,
- mulheres “normais”, têm instinto materno, têm cuidados, são femininas e passivas,
- homens “normais” são sexualmente muito ativos e muito machos, buscam reproduzir e deixar seus genes espalhados pela Terra,
- masturbação causa impotência,
- mulheres são fracas e emotivas,
- homens são fortes e racionais,
- com a chegada da menopausa cessa o desejo sexual,
- blá blá blá
Aquelas “crenças” tão comuns, na verdade, são verdadeiros equívocos sob o ponto de vista da reflexão consciente. O momento é para propor discussões sobre a consciencia da sexualidade como parte da construção cultural de grupos de humanos, levando-se em consideração ambiente social, religião, cultura particular etc.
Tratar a sexualidade de maneira não responsável é retroceder ou desviar deliberadamente o olhar, colocando uma cortina de fumaça diante da realidade, que está aí, precisando urgentemente ser focada.
A sexualidade é um fenômeno que faz parte da vida de todas as pessoas, um evento universal e, ao mesmo tempo, singular a cada indivíduo. Porém a construção da sexualidade é um processo extremamente complexo, que envolve, ao mesmo tempo, aspectos individuais, sociais, psíquicos e culturais.
Sendo assim, não existe um tempo certo para iniciação sexual. Tudo deve acontecer naturalmente, no tempo certo para cada um porque cada ser é único e com características e necessidades particulares.
Eu discordo completamente daqueles que insistem em levar seus filhos homens, assim que completam 13 ou 14 anos, aos chamados “puteiros”. Na maioria dos casos, estas crianças, o que são, não estão ainda preparados para aquela experiência e depois levam consigo para sempre tal experiência, nem sempre agradável, idéia equivocada sobre sexo, amor etc. Conheço muitos casos relatados que ilustram tal disparate e, que levados até a idade adulta, as conseqüências da necessidade, que era muito mais do pai do rebento, de “apresentá-lo”, “iniciá-lo” no mundo irresponsável dos homens machos tacanhos do que do rebento ele mesmo.
Aliás, um grande número de mulheres (até os dias atuais) reclamam sobre seus companheiros, da falta de algo que eles não sabem lhes proporcionar, porque eles nunca se deram a oportunidade de vivenciar, uma relação natural, no tempo do seu tempo certo. O resultado, todas nós que somos mulheres sabemos no que leva.
Infelizmente, é comum encontrarmos a concepção de sexualidade reduzida a genitalidade, ao ato sexual, reprodução, como componente biológico relativo à necessidade orgânica, que tende a classificá-la e normatizá-la, que tende a denominá-la de "normal" ou "anormal”.
Afirmações do tipo: “homem tem que ser sempre ativo, senão é impotente ou viado”, “mulher tem que servir ao homem” etc só reforçam a total insistência na desinformação, ignorância.
A concepção de que a relação sexual seja "necessidade orgânica" para os homens e uma "obrigação" para as mulheres é ABSURDA e não leva em conta características e particularidades inerentes a cada pessoa, desrespeitando necessidades pessoais pela imposição ‘tacanha” sobre relações e relacionamentos. Tal comportamento pode ser compreendido num tempo em que as mulheres eram “treinadas” para eternas ‘amélias’ e a infidelidade masculina justificada pois partia-se da idéia de que, como a mulher casada era um “ente decente” e o homem tinha "necessidade orgânica" de relação sexual, então ele deveria ser "atendido". Daí, fica fácil entender de onde surgem as afirmações tidas como verdades absolutas que rotulam pessoas, que não considera as diferenças, as peculiaridades, ou seja a diversidade cultural e características particulares, dando espaço a todo tipo de preconceito e discriminações.
Na verdade, é preciso que se adote uma nova ótica sobre a sexualidade humana, ou seja, uma mudança de paradigma para que sejam levadas em conta as mudanças no tempo e espaço. Importante da mesma forma, é o exercício da cidadania, do cidadão que conhece seus deveres e direitos. É preciso que cada cidadão saiba que tudo que induza ou incite a discriminação e preconceito é crime. É preciso que aqueles que se julgam imunes ou ignoram leis, saibam que existem LEIS.
É importante que haja uma aprendizagem sexual que tenha como parceiros/agentes os pais, em primeiro lugar, a escola, como também o aprendizado informal, ou seja, a conversa com as amigas, (conversas íntimas, particulares ou em turma), favorecendo o amadurecimento, a mudança de comportamento e o esclarecimento dos próprios valores.
Não é mais concebível que nos dias de hoje não haja diálogos, conversas sobre sexo com os pais. Que os pais ainda orientem seus filhos na base de “alertas” ou "proibições", por meio de repressão, dando-se, assim, o controle social e cultural, tão oportuno para um sistema político que deseja o controle e alienação de pessoas.
Por sua vez, a escola, como agência educativa, não pode restringir a informação a somente sobre as partes do corpo humano em pedaços. Ou falar sobre menstruação e gravidez soltos o ar, apenas lembrando sobre os “perigos” do sexo. É preciso que os professores, sejam devidamente preparados e treinados para que não mais nossos filhos sejam obrigados a ouvir bobagens do tipo: “Eu comi uma melancia”, resposta de uma professora de primeiro ano do ensino fundamental à pergunta da aluna, que curiosa, queria saber porque sua barriga crescera. Isso mostra não só rigoroso preconceito nessa área como total despreparo.
Outra situação inconcebível é a posição das religiões oficiais, principalmente da Católica, que insiste em sair de seu contexto para o de agente educador sexual, disseminando informações equivocadas, causando inclusive conflitos, quanto ao não uso de anticoncepcionais e de que o homossexualismo seja uma anormalidade orgânica, não opção sexual. Ou associar o uso de DIU e “camisinha” a relação sexual promíscua. É um absurdo pois trata-se de um assunto de Saúde Pública.
A Igreja, como instituição religiosa, cumpriu seu papel conservador dos valores sociais, por intermédio da impregnação do medo religioso, do pecado. Ela mantém a vergonha ligada a tudo que se relacione a sexo, instituindo, dessa forma, o controle da sexualidade feminina até os dias atuais.
Mulheres reclamam (até os dias atuais!) de falta de prazer, erroneamente, tidas como frígidas. Não conhecem seus próprios corpos pois tocá-los, reconhecê-los é “pecado” ou “feio”.
Há um percentual ainda bastante grande de mulheres que relatam nunca terem tido um orgasmo em suas vidas.
É de suma importância entendemos que cada indivíduo possui sua própria visão de mundo, portanto é salutar promover um olhar dialético em relação ao nosso agir/ser.
É preciso que haja uma mudança urgente. Cada vez precisamos contar com cada cidadão, pois sabemos que não podemos esperar por soluções vindas de quem, supostamente, teria condições de sanar questões urgentes.
A questão é séria, pois nos deparamos com barreiras culturais e históricas, verdadeiros entraves capazes de reduzir a visão que deveria ser ampla tornando-a míope, em nome de um bem comum.
"Tacanhos" que insistem no retrocesso, se toquem (no sentido figurado e metafórico)! rs Viva a diversidade e o respeito pelo outro.
Falar sobre sexo ainda é tabu hoje em dia! Em plena era da informatização, onde é possível ter-se acesso a todo e qualquer tipo de informação, pessoas e grupos de pessoas ainda insistem em permanecer na total ignorância, no tempo das cavernas.
Ainda são comuns algumas “crenças” tais como:
- filhos homens devem ser criados soltos e mulheres, guardadas,
- homens têm necessidades orgânicas, portanto precisam mais de sexo do que mulheres,
- mulheres precisam de homens para lhes dar segurança/proteção,
- mulheres “normais”, têm instinto materno, têm cuidados, são femininas e passivas,
- homens “normais” são sexualmente muito ativos e muito machos, buscam reproduzir e deixar seus genes espalhados pela Terra,
- masturbação causa impotência,
- mulheres são fracas e emotivas,
- homens são fortes e racionais,
- com a chegada da menopausa cessa o desejo sexual,
- blá blá blá
Aquelas “crenças” tão comuns, na verdade, são verdadeiros equívocos sob o ponto de vista da reflexão consciente. O momento é para propor discussões sobre a consciencia da sexualidade como parte da construção cultural de grupos de humanos, levando-se em consideração ambiente social, religião, cultura particular etc.
Tratar a sexualidade de maneira não responsável é retroceder ou desviar deliberadamente o olhar, colocando uma cortina de fumaça diante da realidade, que está aí, precisando urgentemente ser focada.
A sexualidade é um fenômeno que faz parte da vida de todas as pessoas, um evento universal e, ao mesmo tempo, singular a cada indivíduo. Porém a construção da sexualidade é um processo extremamente complexo, que envolve, ao mesmo tempo, aspectos individuais, sociais, psíquicos e culturais.
Sendo assim, não existe um tempo certo para iniciação sexual. Tudo deve acontecer naturalmente, no tempo certo para cada um porque cada ser é único e com características e necessidades particulares.
Eu discordo completamente daqueles que insistem em levar seus filhos homens, assim que completam 13 ou 14 anos, aos chamados “puteiros”. Na maioria dos casos, estas crianças, o que são, não estão ainda preparados para aquela experiência e depois levam consigo para sempre tal experiência, nem sempre agradável, idéia equivocada sobre sexo, amor etc. Conheço muitos casos relatados que ilustram tal disparate e, que levados até a idade adulta, as conseqüências da necessidade, que era muito mais do pai do rebento, de “apresentá-lo”, “iniciá-lo” no mundo irresponsável dos homens machos tacanhos do que do rebento ele mesmo.
Aliás, um grande número de mulheres (até os dias atuais) reclamam sobre seus companheiros, da falta de algo que eles não sabem lhes proporcionar, porque eles nunca se deram a oportunidade de vivenciar, uma relação natural, no tempo do seu tempo certo. O resultado, todas nós que somos mulheres sabemos no que leva.
Infelizmente, é comum encontrarmos a concepção de sexualidade reduzida a genitalidade, ao ato sexual, reprodução, como componente biológico relativo à necessidade orgânica, que tende a classificá-la e normatizá-la, que tende a denominá-la de "normal" ou "anormal”.
Afirmações do tipo: “homem tem que ser sempre ativo, senão é impotente ou viado”, “mulher tem que servir ao homem” etc só reforçam a total insistência na desinformação, ignorância.
A concepção de que a relação sexual seja "necessidade orgânica" para os homens e uma "obrigação" para as mulheres é ABSURDA e não leva em conta características e particularidades inerentes a cada pessoa, desrespeitando necessidades pessoais pela imposição ‘tacanha” sobre relações e relacionamentos. Tal comportamento pode ser compreendido num tempo em que as mulheres eram “treinadas” para eternas ‘amélias’ e a infidelidade masculina justificada pois partia-se da idéia de que, como a mulher casada era um “ente decente” e o homem tinha "necessidade orgânica" de relação sexual, então ele deveria ser "atendido". Daí, fica fácil entender de onde surgem as afirmações tidas como verdades absolutas que rotulam pessoas, que não considera as diferenças, as peculiaridades, ou seja a diversidade cultural e características particulares, dando espaço a todo tipo de preconceito e discriminações.
Na verdade, é preciso que se adote uma nova ótica sobre a sexualidade humana, ou seja, uma mudança de paradigma para que sejam levadas em conta as mudanças no tempo e espaço. Importante da mesma forma, é o exercício da cidadania, do cidadão que conhece seus deveres e direitos. É preciso que cada cidadão saiba que tudo que induza ou incite a discriminação e preconceito é crime. É preciso que aqueles que se julgam imunes ou ignoram leis, saibam que existem LEIS.
É importante que haja uma aprendizagem sexual que tenha como parceiros/agentes os pais, em primeiro lugar, a escola, como também o aprendizado informal, ou seja, a conversa com as amigas, (conversas íntimas, particulares ou em turma), favorecendo o amadurecimento, a mudança de comportamento e o esclarecimento dos próprios valores.
Não é mais concebível que nos dias de hoje não haja diálogos, conversas sobre sexo com os pais. Que os pais ainda orientem seus filhos na base de “alertas” ou "proibições", por meio de repressão, dando-se, assim, o controle social e cultural, tão oportuno para um sistema político que deseja o controle e alienação de pessoas.
Por sua vez, a escola, como agência educativa, não pode restringir a informação a somente sobre as partes do corpo humano em pedaços. Ou falar sobre menstruação e gravidez soltos o ar, apenas lembrando sobre os “perigos” do sexo. É preciso que os professores, sejam devidamente preparados e treinados para que não mais nossos filhos sejam obrigados a ouvir bobagens do tipo: “Eu comi uma melancia”, resposta de uma professora de primeiro ano do ensino fundamental à pergunta da aluna, que curiosa, queria saber porque sua barriga crescera. Isso mostra não só rigoroso preconceito nessa área como total despreparo.
Outra situação inconcebível é a posição das religiões oficiais, principalmente da Católica, que insiste em sair de seu contexto para o de agente educador sexual, disseminando informações equivocadas, causando inclusive conflitos, quanto ao não uso de anticoncepcionais e de que o homossexualismo seja uma anormalidade orgânica, não opção sexual. Ou associar o uso de DIU e “camisinha” a relação sexual promíscua. É um absurdo pois trata-se de um assunto de Saúde Pública.
A Igreja, como instituição religiosa, cumpriu seu papel conservador dos valores sociais, por intermédio da impregnação do medo religioso, do pecado. Ela mantém a vergonha ligada a tudo que se relacione a sexo, instituindo, dessa forma, o controle da sexualidade feminina até os dias atuais.
Mulheres reclamam (até os dias atuais!) de falta de prazer, erroneamente, tidas como frígidas. Não conhecem seus próprios corpos pois tocá-los, reconhecê-los é “pecado” ou “feio”.
Há um percentual ainda bastante grande de mulheres que relatam nunca terem tido um orgasmo em suas vidas.
É de suma importância entendemos que cada indivíduo possui sua própria visão de mundo, portanto é salutar promover um olhar dialético em relação ao nosso agir/ser.
É preciso que haja uma mudança urgente. Cada vez precisamos contar com cada cidadão, pois sabemos que não podemos esperar por soluções vindas de quem, supostamente, teria condições de sanar questões urgentes.
A questão é séria, pois nos deparamos com barreiras culturais e históricas, verdadeiros entraves capazes de reduzir a visão que deveria ser ampla tornando-a míope, em nome de um bem comum.
"Tacanhos" que insistem no retrocesso, se toquem (no sentido figurado e metafórico)! rs Viva a diversidade e o respeito pelo outro.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Cavaleiros Don Quixotes, Príncipes Buscadores de Princesas Indefesas e Sofredoras
A mente humana é, e continua sendo, meu objeto de estudo. E quanto mais me aprofundo, através da análise de personalidades, usando seja a Psicologia, Astrologia, Tarot, com estudo de casos, interpretação de sonhos... não chego a conclusão alguma, apenas a uma longe idéia, rascunho sobre seu funcionamento.
Todos temos motivações bastante inusitadas que nos conduzem a armadilhas. E são essas armadilhas que podem ser compreendidas ou "interpretadas" como compulsões, manias, síndromes, enfim, como um conjunto de atrativos que nos puxam com tamanha força/poder magnético que, na maioria das vezes, torna-se difícil nos livrarmos de sua influência
Por vezes falamos de uma... nostalgia quanto a sentimentos e boas sensações que não mais compartilhamos. Ou quanto à sensação de conforto e segurança daqueles momentos passados com pessoas especiais em nossas vidas. Então, saímos conscientemente (ou não?!) em busca de alguém (ou algo) que preencha o vazio, a sensação de incompletude que tanto nos inquieta. E sabemos que procuramos alguém, não qualquer alguém que nos acompanhe com freqüência a concertos ou nos garanta noites certas de sexo selvagem, mas alguém difícil de atingir, chegar... De alguma forma, já sabemos tratar-se de uma tarefa especialmente trabalhosa, então, desistimos logo de primeira. E catamos a dedo relacionamentos que não preenchem nossas expectativas, fica sempre faltando algo... E seguimos frustrados, procurando, novamente, em lugares mais improváveis de achar... Chegamos até a apostar: “agora eu acertei!” E novamente, frustração. Será auto-boicote? Dedo podre (como bem qualifica este “talento”, uma amiga?!) Penso que não. Simplesmente a busca pelo objeto ideal do desejo é uma maneira que encontramos de buscar uma completude equivocada baseada na união de pessoas, busca da tal alma gêmea, como se fosse algo que há muito tempo perdemos ou deixamos escapar... Por isso buscamos no outro características opostas ou diferentes do que somos, achando que iremos encontrar a outra metade da laranja. E o perigo está em acreditar nisso, com fé. O sentimento de autorealização, completude, não deveria estar associado ao fato de encontrar alguém que encaixe, seja pelas diferenças ou semelhanças. Equívoco. Um relacionamento não deveria estar baseado no preenchimento de lacunas, vazios ou espaços não ocupados. A fórmula não deveria ser igual a: “estou carente, logo preciso de alguém que apresente comportamentos seguros, destemidos, auto-confiante etc. Ou sou tímido e introvertido, logo preciso de alguém divertido e falante etc.
Um relacionamento qualquer deve considerar outras premissas. É preciso que haja uma mudança de paradigma para que seja possível compreender, mesmo que seja um pouco, a complexidade de ser humano.Particularmente conheço e já ouvi falar de muitos Cavaleiros Don Quixotes ou Príncipes Buscadores de Princesas Indefesas e Sofredoras. Da mesma forma que conheço e já ouvi falar de muitas Princesas Indefesas aguardando a chegada de Príncipes com suas espadas para matar dragões ou Princesas que aguardam Príncipes para que as raptem ... Enfim... Por que tudo isso? Porque sempre souberam que eles existiam de alguma forma, em algum lugar, esperando por eles. O fato é que nunca viram suas princesas nem os príncipes na vida real. É assim que funciona o arquétipo. Vem e toma conta de nós, não por maldade, mas porque sempre fez parte da gente! Para lembrar sobre nossa natureza. Enquanto a gente ficar buscando algo ou alguma coisa que faz parte de nós, porque É da nossa natureza, ou seja, um ideal de homem, de mulher, de mãe etc fora de nós, fica frustrante encontrar alguém real, de carne e osso. Nem dá pra competir. É por isso que os relacionamentos tendem a ser frustrantes. Não dá para se enganar. E não é preciso entrar em depressão por conta disso. Pois por depressão entende-se, desistência, falta de energia, força interna. O que é preciso é que se busque a autorealização através de uma busca verdadeira,não por aquela inventada ou roteirizada pela mídia – caminho de Santiago, Santo Daime etc. Mas pelo conhecer e integrar partes de si mesmo, com coragem. Então sim, em seguida, buscar um par que acompanhe esse processo, mas levando os últimos acontecimentos na bagagem para reflexão, para ser justo consigo próprio e com o par. Sem cobranças, sem comparações. Compartilhando simplesmente.
Todos temos motivações bastante inusitadas que nos conduzem a armadilhas. E são essas armadilhas que podem ser compreendidas ou "interpretadas" como compulsões, manias, síndromes, enfim, como um conjunto de atrativos que nos puxam com tamanha força/poder magnético que, na maioria das vezes, torna-se difícil nos livrarmos de sua influência
Por vezes falamos de uma... nostalgia quanto a sentimentos e boas sensações que não mais compartilhamos. Ou quanto à sensação de conforto e segurança daqueles momentos passados com pessoas especiais em nossas vidas. Então, saímos conscientemente (ou não?!) em busca de alguém (ou algo) que preencha o vazio, a sensação de incompletude que tanto nos inquieta. E sabemos que procuramos alguém, não qualquer alguém que nos acompanhe com freqüência a concertos ou nos garanta noites certas de sexo selvagem, mas alguém difícil de atingir, chegar... De alguma forma, já sabemos tratar-se de uma tarefa especialmente trabalhosa, então, desistimos logo de primeira. E catamos a dedo relacionamentos que não preenchem nossas expectativas, fica sempre faltando algo... E seguimos frustrados, procurando, novamente, em lugares mais improváveis de achar... Chegamos até a apostar: “agora eu acertei!” E novamente, frustração. Será auto-boicote? Dedo podre (como bem qualifica este “talento”, uma amiga?!) Penso que não. Simplesmente a busca pelo objeto ideal do desejo é uma maneira que encontramos de buscar uma completude equivocada baseada na união de pessoas, busca da tal alma gêmea, como se fosse algo que há muito tempo perdemos ou deixamos escapar... Por isso buscamos no outro características opostas ou diferentes do que somos, achando que iremos encontrar a outra metade da laranja. E o perigo está em acreditar nisso, com fé. O sentimento de autorealização, completude, não deveria estar associado ao fato de encontrar alguém que encaixe, seja pelas diferenças ou semelhanças. Equívoco. Um relacionamento não deveria estar baseado no preenchimento de lacunas, vazios ou espaços não ocupados. A fórmula não deveria ser igual a: “estou carente, logo preciso de alguém que apresente comportamentos seguros, destemidos, auto-confiante etc. Ou sou tímido e introvertido, logo preciso de alguém divertido e falante etc.
Um relacionamento qualquer deve considerar outras premissas. É preciso que haja uma mudança de paradigma para que seja possível compreender, mesmo que seja um pouco, a complexidade de ser humano.Particularmente conheço e já ouvi falar de muitos Cavaleiros Don Quixotes ou Príncipes Buscadores de Princesas Indefesas e Sofredoras. Da mesma forma que conheço e já ouvi falar de muitas Princesas Indefesas aguardando a chegada de Príncipes com suas espadas para matar dragões ou Princesas que aguardam Príncipes para que as raptem ... Enfim... Por que tudo isso? Porque sempre souberam que eles existiam de alguma forma, em algum lugar, esperando por eles. O fato é que nunca viram suas princesas nem os príncipes na vida real. É assim que funciona o arquétipo. Vem e toma conta de nós, não por maldade, mas porque sempre fez parte da gente! Para lembrar sobre nossa natureza. Enquanto a gente ficar buscando algo ou alguma coisa que faz parte de nós, porque É da nossa natureza, ou seja, um ideal de homem, de mulher, de mãe etc fora de nós, fica frustrante encontrar alguém real, de carne e osso. Nem dá pra competir. É por isso que os relacionamentos tendem a ser frustrantes. Não dá para se enganar. E não é preciso entrar em depressão por conta disso. Pois por depressão entende-se, desistência, falta de energia, força interna. O que é preciso é que se busque a autorealização através de uma busca verdadeira,não por aquela inventada ou roteirizada pela mídia – caminho de Santiago, Santo Daime etc. Mas pelo conhecer e integrar partes de si mesmo, com coragem. Então sim, em seguida, buscar um par que acompanhe esse processo, mas levando os últimos acontecimentos na bagagem para reflexão, para ser justo consigo próprio e com o par. Sem cobranças, sem comparações. Compartilhando simplesmente.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
VERÃO - Só escapa dos efeitos nocivos do sol quem se cuida!
Com a chegada do verão é preciso que se tenha cuidados especiais quanto ao tempo de exposição ao sol (válido para crianças e adultos) e medidas preventivas para evitar insolação, queimaduras, desmaios e micoses, tão freqüentes nesta estação. Aqui vão algumas dicas:
1. Tomar água (2 a 3 litros por dia), sucos (preferencialmente que contêm carotenóides, como cenoura, mamão, maçã e beterraba) e água de coco.
2. Usar um fator de proteção solar (FPS) 15 ou maior em todo o corpo, incluindo boca e orelhas. Aplicar 30 minutos antes da exposição e a cada entrada no mar/piscina.
Bebês e crianças precisam além do FPS, usar bonés e viseiras. Bebês, a partir de 06 meses, já podem usar FPS.
Pessoas de pele muito clara, ruivas, com olhos claros, ou com sardas são mais propensas ao câncer de pele e devem usar FPS 25 ou maior para garantir uma melhor proteção. Pessoas com pele escura também precisam usar FPS.
3. Usar bonés, viseiras, chapéus e óculos escuros (para proteção adequada, seus óculos devem bloquear 99 a 100% das radiações UV-A e UV-B, não distorcer imagens ou mudar as cores, ter lentes cinzas, verdes ou marrons, filtrar 75 a 90% da luz visível).
Cuidado com a luz refletida. A luz do sol reflete na areia, no concreto e na neve atingindo a pele, mesmo na sombra.
Obs: Os dias nublados também exigem o uso de filtro solar, pois nestes dias 40 a 60% da radiação solar atravessam as nuvens e chegam à Terra.
Micose da Pele
A micose da pele, chamada popularmente de tinha, é uma infecção da pele causada por fungos, organismos microscópicos que são semelhantes ao mofo e ao bolor.
Embora a micose possa afetar quase qualquer parte do corpo, da cabeça aos pés, os lugares que não tomam sol e úmidos favorecem seu crescimento, como a pele na área da virilha, os espaços entre os dedos dos pés e as dobras de pele profundas nas pessoas obesas. As pessoas podem pegar micose de vários modos diferentes, incluindo:
· Contato pele-a-pele direto com uma pessoa contaminada.
· Brincar com, ou acariciar, um bicho de estimação contaminado.
· Usar o que uma pessoa contaminada vestiu ou calçou, ou ainda, usar artigos pessoais como pentes, escovas ou toalhas.
· Compartilhar os brinquedos de uma criança contaminada, especialmente bichinhos de pelúcia.
· Tocar uma superfície contaminada - Algumas superfícies de alto risco incluem o piso dos banheiros, chuveiros e vestiários; recinto de saunas; equipamentos de ginástica; bordas de piscinas, especialmente em escolas ou piscinas públicas. Em geral, qualquer superfície que é usada por muitas pessoas diferentes pode ter fungos, especialmente se a superfície está também molhada ou úmida. Mesmo tapetes e sofás contaminados podem espalhar a infecção.
· Ao sair do banho, enxugue-se bem, principalmente entre os dedos e em regiões de dobras como axila, virilha, atrás das orelhas etc.
· Evite roupas quentes e justas.
· Prefira meias e roupas íntimas de algodão, pois as fibras sintéticas retêm o suor.
· Leve seu próprio alicate, lixa e tesoura quando for à manicure ou pedicure. Use lixas descartáveis e limpe os outros acessórios com freqüência.
· Procure não usar o mesmo sapato dias seguidos.
· Dê preferência para o uso de calçados arejados e mais largos. Guarde-os em local ventilado.
· Nunca use as mesmas meias dias seguidos, sem lavá-las.
· Evite ficar com roupas de banho molhadas por muito tempo.
· Evite o contato prolongado com água e sabão.
· Evite praias freqüentadas por cães e gatos. Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos). Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure um veterinário.
· Evite mexer com a terra sem usar luvas.
RECEITA CASEIRA (da vovó)
Chá de folha de aipim ou mandioca
03 folhas frescas de mandioca para cada xícara de chá (250ml) de água.
Tempo de tratamento: 07 dias.
Modo de fazer:
Uso tópico. Não deve ser ingerido por ser tóxico. A mandioca contém um composto cianídrico e pró-vitamina A.
Ferver a água (por 1 ou 2 minutos), colocar as folhas, tampar e deixar amornar.
Embeber o algodão (gase) no chá morno e passar sobre a parte afetada 3 X ao dia. Aplicar um hidratante em seguida – creme, óleo ou pomada (amêndoa ou calêndula). Continua o procedimento por mais 2 dias após desaparecimento da micose para que os fungos sumam completamente.
Obs.
1. Preparar o chá pela manhã, aplicar morno. Depois aplicar frio à tarde e à noite.
2. Pode-se preparar o chá e guardar a solução em uma garrafa âmbar por 24 horas.
1. Tomar água (2 a 3 litros por dia), sucos (preferencialmente que contêm carotenóides, como cenoura, mamão, maçã e beterraba) e água de coco.
2. Usar um fator de proteção solar (FPS) 15 ou maior em todo o corpo, incluindo boca e orelhas. Aplicar 30 minutos antes da exposição e a cada entrada no mar/piscina.
Bebês e crianças precisam além do FPS, usar bonés e viseiras. Bebês, a partir de 06 meses, já podem usar FPS.
Pessoas de pele muito clara, ruivas, com olhos claros, ou com sardas são mais propensas ao câncer de pele e devem usar FPS 25 ou maior para garantir uma melhor proteção. Pessoas com pele escura também precisam usar FPS.
3. Usar bonés, viseiras, chapéus e óculos escuros (para proteção adequada, seus óculos devem bloquear 99 a 100% das radiações UV-A e UV-B, não distorcer imagens ou mudar as cores, ter lentes cinzas, verdes ou marrons, filtrar 75 a 90% da luz visível).
Cuidado com a luz refletida. A luz do sol reflete na areia, no concreto e na neve atingindo a pele, mesmo na sombra.
Obs: Os dias nublados também exigem o uso de filtro solar, pois nestes dias 40 a 60% da radiação solar atravessam as nuvens e chegam à Terra.
Micose da Pele
A micose da pele, chamada popularmente de tinha, é uma infecção da pele causada por fungos, organismos microscópicos que são semelhantes ao mofo e ao bolor.
Embora a micose possa afetar quase qualquer parte do corpo, da cabeça aos pés, os lugares que não tomam sol e úmidos favorecem seu crescimento, como a pele na área da virilha, os espaços entre os dedos dos pés e as dobras de pele profundas nas pessoas obesas. As pessoas podem pegar micose de vários modos diferentes, incluindo:
· Contato pele-a-pele direto com uma pessoa contaminada.
· Brincar com, ou acariciar, um bicho de estimação contaminado.
· Usar o que uma pessoa contaminada vestiu ou calçou, ou ainda, usar artigos pessoais como pentes, escovas ou toalhas.
· Compartilhar os brinquedos de uma criança contaminada, especialmente bichinhos de pelúcia.
· Tocar uma superfície contaminada - Algumas superfícies de alto risco incluem o piso dos banheiros, chuveiros e vestiários; recinto de saunas; equipamentos de ginástica; bordas de piscinas, especialmente em escolas ou piscinas públicas. Em geral, qualquer superfície que é usada por muitas pessoas diferentes pode ter fungos, especialmente se a superfície está também molhada ou úmida. Mesmo tapetes e sofás contaminados podem espalhar a infecção.
· Ao sair do banho, enxugue-se bem, principalmente entre os dedos e em regiões de dobras como axila, virilha, atrás das orelhas etc.
· Evite roupas quentes e justas.
· Prefira meias e roupas íntimas de algodão, pois as fibras sintéticas retêm o suor.
· Leve seu próprio alicate, lixa e tesoura quando for à manicure ou pedicure. Use lixas descartáveis e limpe os outros acessórios com freqüência.
· Procure não usar o mesmo sapato dias seguidos.
· Dê preferência para o uso de calçados arejados e mais largos. Guarde-os em local ventilado.
· Nunca use as mesmas meias dias seguidos, sem lavá-las.
· Evite ficar com roupas de banho molhadas por muito tempo.
· Evite o contato prolongado com água e sabão.
· Evite praias freqüentadas por cães e gatos. Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos). Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure um veterinário.
· Evite mexer com a terra sem usar luvas.
RECEITA CASEIRA (da vovó)
Chá de folha de aipim ou mandioca
03 folhas frescas de mandioca para cada xícara de chá (250ml) de água.
Tempo de tratamento: 07 dias.
Modo de fazer:
Uso tópico. Não deve ser ingerido por ser tóxico. A mandioca contém um composto cianídrico e pró-vitamina A.
Ferver a água (por 1 ou 2 minutos), colocar as folhas, tampar e deixar amornar.
Embeber o algodão (gase) no chá morno e passar sobre a parte afetada 3 X ao dia. Aplicar um hidratante em seguida – creme, óleo ou pomada (amêndoa ou calêndula). Continua o procedimento por mais 2 dias após desaparecimento da micose para que os fungos sumam completamente.
Obs.
1. Preparar o chá pela manhã, aplicar morno. Depois aplicar frio à tarde e à noite.
2. Pode-se preparar o chá e guardar a solução em uma garrafa âmbar por 24 horas.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
SHOWS NO RIO
Ensaio SYLA SYEG canta Standards
Graça Costa - Piano
Cláudio Lourenço - Violão
Ainda sobre estrangeirismo...
Tem muita gente que me pergunta: que diabo é blog, twitter?
Bem, um blog (abreviação de Weblog) nada mais é que um diário. Só que um diário diferente porque é compartilhado com pessoas que TE seguem (followers) ou pelas pessoas que VOCÊ segue (following). Simples assim. Não. Há uma mudança de valores aqui, pois um diário, é (ou pelo menos era!) um caderno de capa dura ou um caderno comum onde acontecimentos diários, bem como pensamentos, poesias, segredos etc eram anotados. Uma espécie de companheiro, amigo que divide dúvidas e esperanças, sonhos e fantasias etc. No máximo, o diário é compartilhado com a melhor amiga. Ah, outra coisa, diário= coisa de menina, adolescente, moça, mulher solitária... Homens apenas mantém (mantinham!) diário de bordo. Alguns amigos meus que têm blogs usam assim. Tenho um amigo que tem um blog onde somente escreve sobre informática, outro amigo escreve sobre tratameto acústico, outro escreve somente sobre o bairro de Copacabana ... Rs. Um diário é como um livro das sombras, livro que as bruxas antigas e atuais fazem, não somente, anotações relevantes diárias, como de feitiços, encantamentos, receitas, evocações etc. Não é compartilhado nem com a melhor amiga/bruxa! Rs Eu nunca tive um diário. Eu tinha um caderno onde escrevia letras de músicas para depois musicá-las, quando adolescente. Eu tenho um Livro das Sombras. Agora, eu tenho um blog e twitter também! Ôba! Assim, meus amigos me seguem e ficam sabendo sobre o que estou fazendo e/ou pretendo fazer, em termos de trabalho, compartilham minhas idéias e/ou informações úteis, que poderão indicar aos amigos, bem como minha satisfação ou desapontamento sobre questões voltadas à atualidade. E olha que nem vou todos os dias!
Tá, falta dizer o que é o Twitter... rs. É a mesma coisa que blog. A única diferença é que a palavra refere-se ao som que os pássaros fazem. Sim! Algo como "piar", "gorjear", "trinar", "chilrear" ou "pipilar". Tem um pássaro como símbolo, né?
Existe uma expressão em Português que diz: “Pode ficar tranqüilo, eu não vou dar um pio.” Normalmente, aquela expressão é usada quando alguém quer nossa atenção, para não "jogar conversa fora", "papear", "tagarelar", falar sobre coisas sem importância... que precisa guardar segredo, ficar de boca fechada. Bem, tem muita gente falando demais com quem não conhece pois talvez a própria solidão já não esteja mais dando para suportar. Vale tudo. Até falar por falar. Jogar conversa fora. Falar, levar palavras escritas ao mar através das windows. Será que alguém abre essas garrafas-mensagens para lê-las? Ou mais gente lança palavras apenas? Bem, esta é outra questão. Será que devemos mesmo denominar blog como diário? Enfim...
Assinar Postagens [Atom]